A Câmara Municipal de Vereadores de Piracicaba (SP), o ex-prefeito Barjas Negri (PSDB) e o ex-presidente da Câmara Matheus Erler, lamentaram a triste marca de 900 mortes por coronavírus na cidade. São 14 meses desde o primeiro caso.
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O PIRANOT selecionou e coloca na íntegra o que disseram os dois citados a seguir:
Câmara Municipal de Vereadores
Sabemos que não passou, sabemos que demorará a passar. Mas também sabemos que cada dia está mais evidente o quanto as necessidades individuais estão superando a urgência coletiva de manter-se protegido e proteger o outro.
Estas 900 vidas perdidas de piracicabanos e piracicabanas precisam chamar a atenção de quem, podendo, não está cumprindo o isolamento e o distanciamento social. Estas 900 histórias interrompidas precisam significar mais que números, mais que lágrimas, mais que saudades. Precisam ser consciência e respeito ao próximo.
Se você precisa trabalhar, cuide-se, use máscaras eficientes, de forma correta. Higiene as mãos, use e abuse do álcool em gel. Tenha coragem de pedir ao colega de trabalho que seja atento ao uso correto das máscaras, evite estar onde há muitas pessoas e continue firme nesta resistência que, provavelmente, possa ter salvo muitas vidas, inclusive, a sua.
A Câmara Municipal de Piracicaba solidariza-se com as 900 famílias que perderam pessoas queridas para a Covid-19.
Ex-prefeito Barjas Negri (PSDB)
O ex-prefeito falou duas vezes sobre o assunto. “Infelizmente, hoje Piracicaba registra a triste marca de 900 mortes de pessoas vítimas da Covid-19. Além disso, registramos mais 223 novos casos da doença, o que eleva o número para 47.567 de pessoas que foram infectadas pelo coronavírus.”, disse.
Em outro momento, Barjas se solidariza e faz um apelo. “Nossa solidariedade a todas as famílias enlutadas. A pandemia não passou – já são mais de 45 mil casos confirmados. Mantenham os cuidados preventivos – mesmo aqueles que já se vacinaram.”. “Temos que continuar adotando as medidas protetivas até que tenhamos mais vacinas e a população possa ser totalmente imunizada.”, conclui.
Ex-presidente da Câmara e vereador Matheus Erler
É lamentável que vejamos não apenas os nossos números chegarem a uma situação tão crítica e perceber que, em nível federal, o Governo insiste em defesas que não favorecem à vida.
É impossível aceitar a politização da pandemia, não considerar a ciência como primeira voz a ser ouvida. As relações internacionais foram prejudicadas por atitudes inconsequentes e os resultados projetados são alarmantes.
É preciso superar questões ideológicas e focar na prevenção e no investimento a pesquisa. É preciso vacinar rapidamente e de ações que nos resguardando acesso aos imunizante para que possamos parar de contar perdas de vidas como se fossem apenas números.
Prefeitura e atual prefeito
Até 08h30 deste sábado (15), Luciano Almeida (DEM) e o Poder Executivo não falaram especificamente sobre a trágica marca de 900 mortes. A Prefeitura apenas compartilhou os números, como de rotina.
Também não emitiu nota em suas redes sociais o atual presidente da Câmara, Gilmar Rotta (Cidadania). No entanto, o Legislativo se pronunciou, conforme já citado acima.
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