Nesta segunda-feira (11), a Câmara de Vereadores de Piracicaba colocou em votação o requerimento 92/2019, que pedia a abertura de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para apurar irregularidades na gestão do Semae (Serviço Municipal de Água e Esgoto). Em suma, a CPI não prosperou, visto que 12 vereadores votaram contra e apenas 10 foram a favor.
Os 12 vereadores que votaram contra a CPI foram: André Bandeira, Capitão Gomes, Isac Souza, Jonson Oliveira, José Longatto, Marcos Abdala, Osvaldo “Tozão” Schiavolin, Paulo Henrique, Pedro Kawai, Rerlison Rezende, Ronaldo Moschini, e Wagner Oliveira.
O vereador Ary Pedroso Jr chegou, inclusive, a propor o adiamento do requerimento por três reuniões ordinárias, mas teve o seu pedido rejeitado. Diversos parlamentares se revezaram na tribuna para discutir o requerimento, com apontamentos para a necessidade de esperar a audiência pública — agendada para 20 de fevereiro –, quando o presidente do Semae (Serviço Municipal de Agua e Esgoto), José Rubens Françoso, estará à disposição para responder questões referentes à falta de água em Piracicaba.
O assunto tem dado o que falar. Na 1ª reunião ordinária de 2019, que ocorreu na segunda-feira (4), o representante comercial Edvaldo Brito ocupou a tribuna popular da Câmara apontando o problema da falta de água e do valor da tarifa, que teve anunciado o reajuste de 4,96%.
Na 2ª reunião ordinária, ocorrida na quinta-feira (07), José Rubens Françoso esteve na Câmara e detalhou as explicações técnicas para a falta da água. Segundo ele, nos últimos 38 dias foram realizadas oito manutenções da rede, o que acaba exigindo a necessidade de interrupção do abastecimento em alguns locais.
As críticas à constante falta de água são cada vez mais recorrentes na Câmara, mas parece que o povo ainda está longe de ter uma resposta satisfatória.