O governador do Estado, João Doria, anunciou hoje (26) a atualização do Plano SP de combate ao coronavírus por região de saúde. Nessa nova fase, até o dia14 de julho, a região de Piracicaba (DRS-10) deixou a Zona 2 (laranja) e voltou para a Zona 1 (vermelha), o que implica no fechamento daquelas atividades não essenciais, que haviam sido permitidas com funcionamento restrito em 4 horas diárias, entre outras.
Pelo novo decreto do Governo, em toda região, como em Piracicaba, a partir desta segunda-feira (29) não poderão abrir o comércio em geral, imobiliárias, concessionárias de veículos, escritórios e o shopping center. Portanto, são impedidas essas atividades que têm atendimento presencial. Sobre o retrocesso, o prefeito Barjas Negri salientou que Piracicaba foi prejudicada nesse novo enquadramento porque a avaliação dos indicadores foi dentro da região da DRS-10. Mesmo assim, ele entende que essa atitude é para o bem da população.
O grupo de trabalho do coronavírus reuniu-se hoje à tarde (26) para discutir a decisão do Estado e um novo decreto foi editado e já assinado pelo prefeito – Decreto Municipal nº 18.337/2020. O secretário municipal de Saúde, dr. Pedro Mello, explicou que esse retrocesso de Piracicaba ocorre porque a avaliação é da regional (Diretoria Regional de Saúde – DRS-10).
O secretário salientou que são 5 critérios de avaliação, dos quais 4, Piracicaba se encaixa na Zona 2 – laranja. Segundo ele, há 100 leitos de UTIs exclusivos para a Covid-19. Mas pelo critério do Estado, as condições sanitárias de Limeira, Engenho Coelho e Cordeirópolis pesaram na decisão. O número de mortos pesa muito no índice, como também de pessoas infectadas.
Multas e Blitz
O procurador-geral, dr. Milton Sérgio Bissoli, defendeu ampliar a blitzes na cidade, com fiscalização do Procon e da Vigilância Sanitária, com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar. Para ele, a situação vem se agravando e somente com ações com base no Código Sanitário do Estado, a cidade poderá reduzir os índices de aglomeração e da transmissão da doença na cidade. O procurador entende que “não se pode mais permitir que as pessoas continuem circulando pela cidade sem o uso de máscaras. Por isso, vamos fiscalizar as pessoas nas ruas para que usem as máscaras sob o risco de serem multadas conforme a legislação”.
Campanha
A pedido do prefeito Barjas Negri, o vice-prefeito, José Antonio de Godoy, discutirá com a Associação Comercial e Industrial de Piracicaba (Acipi) e os dois sindicatos que representam o comércio, de que seja intensifica uma campanha institucional sobre a importância de seguir as recomendações do Estado. Se o esforço de todos, como falou Barjas, a cidade terá dificuldades de retomar as suas atividades.
Carro de som
A Secretaria Municipal de Saúde colocará mais um carro de som com novas orientações sobre o não funcionamento das atividades não essenciais, como o comércio em geral, imobiliárias, concessionárias de veículos, escritórios e o shopping center. E ainda pedindo que as pessoas usem corretamente as máscaras, evitem aglomerações, lave as mãos com água e sabão e álcool em gel.