Um homem de 29 anos agrediu uma criança de dois anos de idade no bairro do Campestre, em Piracicaba. O crime aconteceu na noite de terça-feira (26) e fere o Estatuto da Criança e do Adolescente.
A polícia foi acionada para comparecer ao Pronto Socorro da Vila Cristina, onde uma criança de dois anos teria dado entrada com lesões corporais.
Com o levantamento feito pela polícia, descobriu-se, então, que a tia da criança — uma doméstica de 35 anos — que levou o sobrinho até lá.
A mulher conta que no dia da agressão (26), teve que ir à igreja, deixando seus dois filhos e sobrinho aos cuidados do marido.
Então, ao chegar, só tomou conhecimento da agressão ao seu sobrinho por conta de seus dois filhos. Segundo ela, seu marido (tio da criança) agrediu a criança, pois ela teria feito as necessidades na roupa.
A tia ainda contou que não percebeu mais nada de grave, por isso colocou seus filhos e sobrinho para dormir.
Na manhã do dia seguinte (27), a mulher percebeu que seu sobrinho não estava bem e que havia despontado um ferimento no braço; na parte da tarde, a criança começou a piorar e por isso ela foi encaminhada ao Pronto Socorro.
O Boletim de Ocorrência foi lavrado no 3º Departamento Policial deste município.
A criança:
A polícia compareceu até a Santa Casa de Piracicaba, na Avenida Independência, onde a criança recebe cuidados.
Na ocasião, a médica plantonista disse que o pequeno está em observação e trata de ferimentos antigos e outros mais recentes.
A médica disse ainda que o cotovelo da criança apresenta fratura e o braço teve de ser engessado. No crânio não há fratura, mas um traumatismo que já está em observação.
O outro lado:
A tia da criança contou à polícia que seu sobrinho veio morar com ela e seu marido (o agressor) por determinação do Conselho Tutelar de Hortolândia, visto que a mãe biológica já mal-tratava a criança.
As autoridades policiais questionaram o agressor (tio) sobre o que havia ocorrido, e ele respondeu que, cansado pós um dia de trabalho, ainda flagrou seu sobrinho todo sujo de fezes e urina. Segundo ele, as chineladas eram para ser um corretivo, pois a criança já sabe ir ao banheiro sozinha.
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