Universidade pediu contra-prova de exame
Piracicaba pode ter registrado o primeiro caso de febre maculosa de 2015. A informação foi passada para docentes, funcionários, alunos de graduação e de pós-graduação da Esalq (Escola de Agricultura Luiz de Queiroz) em um informe divulgado nessa quinta-feira (5).
Segundo documento, distribuído pela ACOM (Assessoria de Comunicação da Esalq), e enviado para a imprensa pelo Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), a instituição recebeu a notificação da ocorrência de um caso de contágio de aluno por Rickettsia rickettsii, decorrente da picada de carrapato adquirido em área de intenso fluxo de pedestres do Campus, próxima ao Serviço de Graduação (antigo prédio do Banco Santander). O exame que constatou o vírus foi feito por um laboratório particular. Uma contra-prova foi solicitada pela universidade e pela Visa (Vigilância Sanitária) de Piracicaba ao Instituto Adolfo Lutz e deverá ficar pronto nos próximos dias.
A febre maculosa é uma doença grave que pode levar à morte. Ela é transmitida pelo carrapato estrela, comum em beira de rios e lagos onde se encontram capivaras. Após a picada, o carrapato precisa ficar grudado na pele por quatro horas para que a pessoa seja contaminada. Os sintomas podem demorar de 5 a 14 dias para se manifestarem.
Mesmo com as práticas de controle de carrapatos adotadas pela universidade, a ACOM ressaltou no informe a importância da atenção das pessoas quanto à realização do auto-exame, quando da suspeita do contato com carrapatos, e a imediata procura por assistência médica em casos que despertem a atenção quanto aos sintomas característicos da febre maculosa.
Ainda segundo o informe, recomenda-se também a atenção dos frequentadores do Campus quanto à observação de avisos relativos às áreas com maior risco de contaminação (placas de sinalização) e a comunicação de qualquer contato com carrapatos através de uma ficha de modificação através do endereço eletrônico: http://www.pusplq.usp.br/fichacarrapato/.