Toda semana, o Jornal PIRANOT recebe uma grande quantidade de reclamações e críticas quanto às alterações que a Via Ágil, em parceria com a Semuttran (Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes), promove em algumas linhas de ônibus do município.
No último dia 24, um leitor, identificado como Diogo Godoy, procurou o PIRANOT para reclamar sobre algumas linhas de ônibus que ele costuma utilizar. “Desde muito tempo atrás, a Via Ágil vem reduzindo o horário de vários ônibus, e recentemente ela decidiu cortar várias linhas sem se importar com os inúmeros usuários que dependem do transporte público”, diz ele ao PIRANOT.
De acordo com ele, a linha 209 Vila Independência via Voluntários foi cortada; a linha 210 Unileste teve seus horários reduzidos; a linha 002 Panorâmica não circula mais aos domingos o dia todo; a linha 203 Noiva da Colina não passa mais pelo TCI (Terminal Central de Integração); além disso, ele diz que as linhas 004 e 003 Beira Rio, via Bernardino e via Rua do Porto, foram unificadas e os horários reduzidos drasticamente. “[Essas linhas atendem regiões] onde existem diversos comércios, restaurantes, consultórios, centros comerciais, escritórios diversos, casas de família e prédios. Imagine quantos trabalhadores, que já sofriam com ônibus lotados, não estão sendo ainda mais prejudicados com essas mudanças”, desabafou o munícipe.
A fim de esclarecer melhor a situação, o PIRANOT entrou em contato com a Via Ágil, empresa responsável pela administração dos ônibus da cidade. Em nota, a Via Ágil disse que todas “as readequações do sistema do transporte público têm como objetivo o equilíbrio entre a demanda de passageiros e oferta de viagem e, como deve ocorrer, de acordo com o contrato de concessão, são realizadas pela concedente do serviço de transporte coletivo urbano e rural, no caso a Prefeitura de Piracicaba.” Segundo a empresa, “todas as readequações foram divulgadas nas mídias eletrônicas da Prefeitura de Piracicaba e da Via Ágil e de forma impressa nos terminais e ônibus.”
A nota termina dizendo que “toda alteração solicitada pela Prefeitura é analisada pela própria prefeitura e pela Via Ágil, quando está em operação. Essa análise é baseada em estudos técnicos e em conversa com a população”.
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