O Festival Paulista de Circo convida o público a imergir no universo circense, de quinta a domingo (28 a 31.08), no Engenho Central, em Piracicaba. Em sua sétima edição, o evento promovido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo abre espaço, mais uma vez, para a atual produção do circo no Brasil e no exterior, mesclando o circo tradicional e o contemporâneo. O Festival reúne diversas atrações e proporciona a troca de experiências entre as diferentes vertentes desta tradição milenar. A programação é gratuita. Na sexta (29.08), as apresentações das 10h e 14h são exclusivas para alunos de escolas de Piracicaba.
“Pelo terceiro ano consecutivo, Piracicaba recebe o Festival Paulista de Circo. A expectativa é que o público, que já se acostumou a participar de eventos culturais de grande expressão em nossa cidade, compareça mais uma vez, repetindo o sucesso de 2012 e 2013. Teremos novamente o melhor das artes circenses, de forma inteiramente gratuita. Um excelente programa para toda a família”, afirma a secretária municipal da Ação Cultural de Piracicaba, Rosângela Camolese.
Neste ano, o Festival tem como objetivo aprofundar ainda mais o intercâmbio entre artistas e ampliar a variedade de números circenses apresentados. É neste contexto que foi proposta a realização de uma residência artística para mulheres. Sob a direção de Erica Stopel (Circo Zanni) e Lu Lopes (Palhaça Rubra), oito artistas participaram do desenvolvimento do espetáculo “Variedade Feminina”, ensaiado na Fábrica de Cultura Belém – espaço equipado com salas de aula dedicadas ao ensino de diversas expressões culturais, inclusive, circo. O resultado dessa experimentação abre o Festival, na quinta (28.08), às 20h, e também será apresentado para o público paulistano, no sábado (06.09), às 14h, na Fábrica de Cultura Belém.
Ao desempenhar um papel essencial para a valorização e difusão das artes circenses em todo o estado de São Paulo, o festival combina a tradição das lonas e de grupos renomados nacionalmente a novas tendências do Brasil e de outros países. Na sexta (29.08), às 20h30, e no sábado (30.08), às 15h, o evento apresenta o frescor dos canadenses da Flip FabriQue, companhia originária da Escola de Circo de Quebec. Os artistas acrobatas vêm pela primeira vez ao Brasil para apresentar “Attrape-Moi”, marcado pelo alto nível técnico e variedade de linguagens. No picadeiro, a plateia assistirá a números como o mastro chinês – raro no país –, bambolê e trapézio. Do Chile, o festival traz o excêntrico musical Oscar Zimmermann, um dos principais nomes da arte do palhaço na América Latina, com o espetáculo “Viaje”, no sábado (30.08), às 20h.
Entre os destaques também estão os Cabarés – ou Circo de Variedades –, espetáculos que possibilitam o encontro de artistas de várias linguagens do circo contemporâneo e do circo tradicional. Os cabarés reúnem artistas-referência, como Bruno Edson – que aos 73 anos faz equilíbrio de pratos –, Rokan, o mágico dos dedos de ouro, ambos do circo tradicional; Paulo Maeda, na parada de mão e no trapézio; Nathalia Dias na lira; na faixa em gota, tem Mariana Maekaw, especialista em acrobacias aéreas. Durante os quatro dias de evento, os tradicionais Circo Spacial, Arena e Fiesta também tomam as lonas no Festival.
Os artistas se apresentam nas lonas Piolin e Pimentinha, no palco Figurinha, em espaço destinado para números aéreos e no Globo da Morte. Para as crianças tem oficina circense na sexta-feira (29.08), das 18h30 às 20h30, com malabares, rola-rola, diabolô, bolinhas, clave, tule, prato de equilíbrio e swing-poi. Quem estiver circulando pelo Engenho ainda poderá ser surpreendido por artistas em pernas de pau, malabaristas e palhaços. E para o público ainda tem feira com produtos circenses, praça de alimentação com características de circo, além de foodtrucks. Para os artistas, o evento tem palestras de qualificação.
“As atividades do Festival são totalmente gratuitas, mas é importante que as pessoas cheguem ao Engenho com uma hora de antecedência, para retirar o ingresso”, completa a titular da SEMAC.
O evento é realizado pela APAA – Associação Paulista dos Amigos da Arte –, correalizado pela Prefeitura de Piracicaba, por meio da Secretaria Municipal da Ação Cultural, em parceria com a Cooperativa Brasileira de Circo.