Monique Medeiros Costa e Silva de Almeida, de 32 anos, mãe do menino Henry Borel, disse que está escrevendo um livro e quer ter mais um filho. A declaração foi dada em entrevista ao site Universa, do UOL, esta semana.
Segundo o site, Monique disse que vai contar sobre o “relacionamento abusivo” que viveu com o médico e ex-vereador do Rio de Janeiro Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho.
“Eu errei em não acreditar que um vereador bem-sucedido, médico, que tem família estruturada, ia se sujeitar a fazer uma coisa dessa com uma criança indefesa dormindo. Como poderia imaginar que ele tinha um plano tão diabólico, de tirar o meu filho de mim pra que não tivesse empecilho entre eu e ele?”, diz Monique.
Na entrevista, Monique diz que acredita ter sido uma boa mãe para Henry e que irá provar sua versão dos fatos, de que ela não teve culpa pela morte do filho.
“Fui a melhor mãe que meu filho poderia ter. E ele foi o melhor filho que eu poderia ter tido. Vou provar, sem manipular fatos e pessoas. Provarei da maneira mais verdadeira e justa”, diz a professora.
Quer ter mais um filho
Apesar de dizer que não tinha planos de ter filhos com Jairinho, Monique afirma que tem vontade de ser mãe novamente. “Se Deus me permitir, nas minhas orações têm o desejo de que eu possa ser mãe de novo”.
O caso
Jairinho e Monique estão presos desde abril pela morte do menino de Henry, ocorrida um mês antes. O ex-vereador é acusado de realizar sessões de tortura com o menino. Laudo de necropsia no corpo do garoto apontou hematomas no abdômen e nos membros superiores, hemorragia na cabeça, grande quantidade de sangue no abdômen e contusões no rim e nos pulmões.
O ex-vereador foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, tortura e impossibilidade de defesa da vítima, com aumento de pena por se tratar de menor de 14 anos, tortura e coação de testemunha. Já Monique, que alega que vivia em uma relacionamento abusivo com Jairinho, foi denunciada por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva imprópria, com aumento de pena por se tratar de menos de 14 anos, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.
*** Com informações e trechos do UOL / Universa, Isto É e Metrópoles