Depois de mais de um ano de terapia, na sexta-feira à noite, dia 21, contei para meus seguidores no Facebook, que são mais de 70 mil só no grupo “Júnior Cardoso do PIRANOT”, o que já considero superado, mas que me afetou demais entre os anos de 2017 e 2020 e que, em 2021, foi muito debatido no Big Brother Brasil, da TV Globo.
Quando criei o grupo, por volta de 2014, sempre foi um espaço onde interajo com meus seguidores falando de bastidores do PIRANOT, da minha vida e carreira. O PIRANOT teve um grande salto de crescimento em 2014. Tínhamos uma média naquele ano de 350 mil acessos por mês. Hoje, a média é de 6 milhões ao mês.
O crescimento do PIRANOT continuou, sendo que em 2017 já era uma média de 2 milhões de acessos por mês e eu passava a contratar meus primeiros funcionários com carteira assinada. Deste ano para o seguinte, um novo salto, de 550%, em parceria com o Google News, que distribui conteúdos que produzimos exclusivamente para ele.
Junto com tanto crescimento, a pressão dos seguidores veio em peso. E daí tive que escolher: ser o que sou ou fingir ser o que não sou. Manter-me sendo eu mesmo me custou uma crise de ansiedade (muita insônia) e início de crise de pânico, hoje, graças a Deus, superada, depois de terapia.
Nós, humanos, queremos ser aceitos e ser iguais. A moda nos mostra isso. Na internet não há espaço para você ser você mesmo, sempre tem quem quer que você seja diferente, mas eu não quis “me mudar”, ser o que não sou, levantar bandeiras que não acredito e assim por diante. Para quem assistiu o BBB deste ano e viu Projota ou Karol Conká e se decepcionou, eu tenho uma explicação: é mais fácil fingir ser quem tu não é. Eles pegaram esse caminho e eu nunca quis ele para mim.
Então, não fique querendo mudar alguém. Não exija dela ser o que não é, apoiar coisas que ela não quer ou acredita.
Não é fácil o caminho que eu escolho, de ser eu mesmo. Mas eu prefiro este. E, tudo bem, se tu não gosta de mim e etc, é normal… eu aceito e te respeito. Me respeite também. Respeite o próximo.