O PIRANOT obteve o boletim de ocorrência de um caso de maus-tratos contra uma aluna de aproximadamente 10 anos em Piracicaba. Questionada, a Seduc-SP enviou uma nota oficial ao PIRANOT, informando que repudia a violência e que abriu uma apuração preliminar sobre a conduta da professora.
Segundo o documento obtido pela equipe do jornalista Júnior Cardoso em Piracicaba, o caso ocorreu na terça-feira, dia 07, na Escola Estadual Moráes Barros, mas foi registrado na manhã do dia 08.
Conforme o BO, a professora puxou a aluna pelos braços e pediu para os outros alunos a arrastarem para fora da sala de aula por um motivo aparentemente banal. A mãe da aluna, na polícia, disse que não é a primeira vez que a professora age dessa forma e afirmou que isso ocorre com outras crianças.
Ainda no documento, a mãe afirmou que não levou a filha ao IML, pois não houve marcas no braço e nem reclamações de dor.
Procurada pelo PIRANOT, a Seduc-SP (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo) disse que os responsáveis pela aluna foram chamados para uma reunião e que uma equipe regional do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar passará a acompanhar o caso, com o psicólogo da unidade.
A nota também informa que será fornecido todo o apoio necessário à aluna e que a direção da escola e a Diretoria de Ensino de Piracicaba estão à disposição dos responsáveis para prestar esclarecimentos.
Observação legal
O PIRANOT não tem autorização para conversar com funcionários públicos ou com aqueles que estão sob prestação de serviços aos governos do Brasil, sejam eles Federal, Estadual ou Municipal. Portanto, não entrou em contato com a funcionária da Sedu-SP.
Informamos ainda que o nome da aluna, da mãe e da professora não foram divulgados, em respeito à Lei do Estatuto da Criança e do Adolescente, que garante o direito à privacidade e à proteção da imagem das crianças e adolescentes envolvidos em situações de violência. Nós também omitimos a idade da envolvida, mas, exercendo nosso direito de informar e da sociedade de ser informada, ambos previstos na Constituição Federal, publicamos esta notícia com cautela.