A Prefeitura de Piracicaba (SP), voltou a negar envolvimento no esquema de corrupção no MEC (Ministério da Educação), que levou nesta semana para a prisão o ex-ministro Niltom Ribeiro. Ele alega que seguiu ordens de Bolsonaro.
Conforme o PIRANOT noticiou recentemente, o prefeito Luciano Almeida (União Brasil), em entrevista ao jornal Folha de São Paulo confirmou que Piracicaba era cotada para receber um evento do MEC, mas que ao ser informado de uma suposta propina, teria se recusado.
Com a prisão do ex-ministro, a imprensa nacional teria descoberto uma nota fiscal da Prefeitura de Piracicaba comprando passagens aéreas para o evento que acabou acontecendo em Nova Odessa.
Segundo a Prefeitura, “a nota fiscal citada sobre compra de passagens foi emitida por meio do sistema de Nota Fiscal de Serviço Eletrônica por uma agência de viagens a alguém que contratou o serviço.”, disse.
Ainda segundo o Poder Executivo de Piracicaba, “toda operação dessa natureza é gerada por meio desse sistema do município onde a empresa está cadastrada, portanto, não se trata de uma nota da Prefeitura de Piracicaba.”. Ou seja, a nota fiscal contém o brasão de Piracicaba porque foi emitida no sistema de notas de empresas cadastradas no município de Piracicaba. É normal.
Segundo denúncia, um grande esquema de corrupção envolvendo recursos do MEC envolvia pastores amigos de Bolsonaro. As propinas eram pagas em PIX como entrada e, após a liberação do dinheiro federal, a segunda parcela podia ser paga até em ouro.
Os negócios iam bem ao ponto de bíblias evangélicas serem confeccionadas com fotos do ministro e de pastores para serem distribuídas em igrejas.
Justiça acionada
A Nota Fiscal que durante o dia de hoje foi alvo de um pedido do Movimento de Combate à Corrupção em Piracicaba ao promotor de justiça local Luciano Gomes de Queiros Coutinho para que investigue trecho de documento citado pelo Ministério Público Federal que afirma que a Prefeitura de Piracicaba teria comprado as passagens.
Edvaldo Brito
Denuncias e acontecimentos envolvidos ao radialista não tem ligação com o Poder Executivo, como era cogitado nos bastidores da política e por parte da população local dado ao apoio dele ao prefeito. Brito diz ter provas do escândalo do MEC e falou ao “Fantástico”, da Globo.
Os dois casos não tem ligação.