Policiais civis da Deic (Divisão Especializada em Investigações Criminais) de Piracicaba (SP), com apoio das equipes de todas as Delegacias Seccionais do Deinter 9 (Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior), bem como do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) e GER (Grupo Especial de Reação) do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas) da Capital, prenderam uma quadrilha que atuava na invasão de contas do Instagram e oferecia produtos aos seguidores das vítimas. A operação denominada de “Operação Direct” aconteceu na manhã desta sexta-feira (11).
Segundo os policiais, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão expedidos pela 3ª Vara Criminal de Piracicaba, sendo 21 locais na cidade de São Paulo e um na Praia Grande (SP). Quatro homens foram presos na operação.
De acordo com o Deic, a quadrilha fez mais de 50 vítimas só na região de Piracicaba. Elas tiveram contas do aplicativo Instagram invadidas e os criminosos passavam a oferecer aos seguidores produtos que não existiam, por preço bem menor ao de mercado. A venda era realizada através de conversas pelo Direct da rede social.
Os criminosos vendiam celulares, eletrodomésticos, móveis e utensílios domésticos, objetos esses que nunca foram entregues ao comprador. Além disso, eles também praticavam extorsões e exigiam dinheiro das vítimas para devolver a senha de acesso ao Instagram invadido.
Os trabalhos desenvolvidos pelo Setor de Inteligência da 1ª Deic identificaram os locais onde os crimes eram praticados e as identidades de vários suspeitos. Durante o cumprimento dos mandados, quatro homens foram presos em São Paulo. Eles possuem 18, 19, 20 e 24 anos e no celular deles tinham contas do Instagram logadas em nomes das vítimas. Para os policiais, eles confirmaram a participação nos crimes.
Ainda segundo a Polícia Civil, também foram apreendidos vários telefones celulares, sendo que em um deles tinham mais de 30 contas diferentes do Instagram logadas. Computadores e demais objetos também foram apreendidos e encaminhados à perícia.
Os criminosos foram levados à Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo e ficaram presos. O caso foi registrado como invasão de dispositivo informático, associação criminosa e apreensão de objeto.
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