O projeto Estação do Bem, em Rio Claro, iniciativa que conta com a parceria da Oji Papéis Especiais e atende a cerca de 270 crianças (220 em projeto esportivo e 50 na educação), financia grande parte de sua estrutura com a recuperação e a venda de paletes. “Sem isso, seria impossível manter nossas atividades”, garante o idealizador Antonio Carlos Duckur Cristofoleti.
A ideia de reaproveitar os paletes surgiu de algumas conversas entre o consultor de planejamento logístico da Oji Papéis, Vitor Sousa, e um dos diretores da empresa Primos, Antonio Carlos Duckur Cristofoleti (Duda), há 5 anos. A empresa doa os paletes danificados para a associação, que os recupera e os revende, tanto para a Oji quanto para outras empresas, para o reuso no processo logístico.
Segundo Vitor, a economia por conta dessa medida chega a 30% nos custos da área na Oji. “Ajudamos e também geramos economia para o nosso processo”, diz. A madeira que não é aproveitada na Estação do Bem torna-se biomassa – o que faz com que 100% do material seja aproveitado.
O projeto em Rio Claro oferece aprimoramento em áreas como português e matemática, informática, futsal, futebol e capoeira. “O sonho da Estação do Bem é transformar a vida das pessoas por meio da educação, cultura, esportes e geração de renda. Acredito que o Brasil pode ser maior se acreditarmos. A sociedade precisa enxergar essas pessoas”, conta o idealizador Duda.
A Estação do Bem teve início em 2017, inicialmente para oferecer oportunidade a profissionais por meio do primeiro emprego. Pessoas como Marcelo Eves Júnior, de Rio Claro, de 21 anos, líder operacional. “Agradeço muito por essa oportunidade, fiz cursos, me desenvolvi profissionalmente”, assinala.
Atualmente, o projeto conta com três polos e também tem parcerias em Rio Claro. O vice-presidente da Estação do Bem, Igor Augusto Lino dos Santos, de 31 anos, afirma que sempre há muito trabalho a ser feito, mas a recompensa é grande. “Temos que fazer a nossa parte”, declara.
Leandro Rodrigues Rigo, de 37 anos, é coordenador esportivo na entidade. Ex-policial militar, diz que abdicou de muitas vontades para fazer parte de um projeto social. “É o que me inspira, fazer parte da mudança na vida de uma criança”.
Elizete de Souza Pinto, de 57 anos, coordena a área da educação. “É um trabalho inspirador, do qual muito nos orgulhamos. A mesma sensação é partilhada pelo professor Lucas Guedes Cardoso, de 23 anos. “Vim de São Paulo, sozinho, morava de favor, e peguei paixão por ensinar. É algo muito gratificante”.
Sobre a Oji Papéis
Com capacidade produtiva de 120 mil toneladas de papel por ano, a empresa é líder no segmento de papéis especiais (térmicos e autocopiativos) na América Latina. Faz parte do Grupo OJI Holdings Corporation, fundado em 1873 no Japão, que atualmente conta com 36 mil profissionais e em quatro continentes, com mais de 300 subsidiárias e unidades fabris. Em 2011, o grupo assumiu o controle da operação de papéis especiais de Piracicaba e iniciou suas atividades no setor no Brasil. Em 2019, deu início ao Projeto OJI21, que objetiva o aumento da produção para 150 mil toneladas de papel por ano.
Site: www.ojipapeis.com.br.