Agora são 17h desta sexta-feira (07), e há pouco a Prefeitura de Piracicaba (SP), emitiu nova nota e descartou que foi aplicada na bebê de quatro meses a vacina triplice viral, que configuraria um erro, já que a mesma só pode ser ministrada em pacientes com mais de 12 messes.
Para desmentir a aplicação errada, a Prefeitura diz que o avó de 63 anos, que registrou o Boletim de Ocorrência, cometeu o crime de falsa comunicação de crime, prevista no artigo 341. O Executivo não explica de onde uma pessoa leiga, como o avó da vítima, que é um serralheiro, tiraria o nome da vacina errada.
O IML fez exames e apontará a causa exata da morte. A seguir leia o que alega a Prefeitura:
A Coordenação de Vigilância em Saúde, da Secretaria Municipal de Saúde de Piracicaba, por meio do Setor de Imunização, da Divisão de Vigilância Epidemiológica, esclarece que a menor em questão não recebeu a vacina Tríplice Viral (contra sarampo, caxumba e rubéola), conforme afirma parente da vítima em boletim de ocorrência.
As vacinas a ela ministradas no dia 05/01/2022 foram as seguintes: VIP (contra paralisia infantil); Pmeumocócica 10; contra Rotavírus; e Pentavalente (contra difteria, coqueluche, tétano, Haemophilus influenzae e hepatite B).
Portanto, as vacinas que foram aplicadas são as recomendadas para a idade da criança, de acordo com o calendário vacinal vigente no nosso país.
Não se pode descartar uma reação vacinal, porém, jamais vinculada a uma aplicação da vacina errada. A aplicação das vacinas encontra-se devidamente registrada na Carteira de Vacinação da criança, bem como no sistema de informação do município.
A Secretaria de Saúde informa ainda que o setor de Vigilância Epidemiológica (VE) recebeu a notificação sobre o caso e já abriu investigação sobre a causa da morte por meio de notificações aos órgãos competentes da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e IML local.