O Ministério Público de São Paulo (SP) e a CPI da pandemia investigam uma denúncia de que o plano de saúde Prevent Sênior estaria praticando no Brasil eutanásia disfarçada. O procedimento, ilegal no país, consiste em duas técnicas que levam uma pessoa à morte quando a mesma tem uma doença incurável.
Segundo a TV Globo, uma das denúncias feitas ao MP é do advogado Tadeu Frederico de Andrade, de 65 anos, paciente do plano de saúde. Ele acusa a empresa de uma série de procedimentos, que constam em seu prontuário médico, que o levaria à morte. Ocorre que o mesmo não tem uma doença incurável e não permitiu, por exemplo, que, em caso de uma parada cardíaca, os médicos não o reanimassem, o que pode ser feito nos Estados Unidos, por exemplo. Pacientes terminais que estão sofrendo, assinam um documento e a equipe médica não pode intervir para salvá-los.
O advogado acusa que além de ter encontrado um documento que permitia a sua morte sem reanimação, havia no prontuário medicação intravenosa e hemodiálise para doenças que ele não tinha ou tem.
Na CPI da Covid nesta segunda (27), o senador Otto Alencar declarou que a comissão tem provas de que a operadora realizava “eutanásia disfarçada”. A denúncia de Tadeu também foi encaminhada à comissão.
*** Com informações da TV Globo