Um pancadão na região do Bosques do Lenheiro, na zona norte de Piracicaba (SP), fez o número de reclamações ao PIRANOT disparar ao longo de toda a madrugada de hoje (05). O barulho parou por volta das 05h, quando o sol já aparecia.
Segundo os nossos leitores, o “pancadão” foi ouvido por muitos quilômetros. Tivemos queixas do Nova Piracicaba, Centro, Bairro Alto, Cidade Alta, Mário Dedini, Vila Fátima e outros.
Os nossos leitores também se queixaram da central de atendimento de denúncias. Nas redes sociais, o Poder Legislativo orienta a ligação, porém em dias como o de hoje, o telefone simplesmente não atende. O número é o da Guarda Civil, que conta com uma central 24h por dia para atendimento. “Você liga na polícia o telefone tocar até cair a ligação e ninguém atende , pode passar a madrugada inteira ligando ninguém atende.”, disse uma das nossas leitoras.
Além da Guarda Civil, outros telefones de polícia também estariam, ainda segundos os leitores, desligando a ligação quando o atendente toma conhecimento do que se trata. “Quando falo que é de barulho, a ligação cai e não consigo mais falar. Só chama”, reclama outra.
Uma vez por semana, a Prefeitura de Piracicaba faz uma operação para dar a entender que está fiscalizando as aglomerações. Na semana passada, uma festa clandestina foi fechada, enquanto inúmeros bares, bailes e pancadões rolaram solto. Fecha um para mostrar serviço. É o que está dando a entender.
O que deveria ser feito
Na capital, a Prefeitura faz trabalho preventivo. Identifica onde terá bailes e pancadões e, horas antes, com a ajuda do Estado, a Polícia Militar isola as regiões, evitando os pancadões. Mal gerida, abandonada e sem rumo, Piracicaba vê a terceira onda chegar e se pergunta: o povo vê os problemas, mas cadê os políticos?
Paulista
Recebemos alguns relatos de um carro com som alto na região da Paulista, porém foram uns três leitores que fizeram este contato e não deram detalhes sobre o que estava acontecendo lá em cima, apenas falavam de um homem com som alto em um carro.
Na mesma região, tivemos relatos de festas na região da Avenida São Paulo e na comunidade próxima. Mas as reclamações foram bem menores do que as que vinham do Bosque durante toda a madrugada.