A manifestação que aconteceria às 17h de hoje (30), no cruzamento das avenidas Armando de Salles Oliveira e Torquato da Silva Leitão, local do atropelamento que matou Anderson Cleyton de Souza, de 39 anos, há exatamente uma semana, foi cancelada por conta do risco de aglomeração durante a pandemia. O protesto era organizado por familiares e amigos da vítima e um grupo de ciclistas. As informações sobre o cancelamento da manifestação foram enviadas pela irmã da vítima ao PIRANOT.
O caso
Segundo apuramos no local, o acidente foi por volta das 16h da última sexta-feira (23), no cruzamento das avenidas Armando Salles de Oliveira e Torquato da Silva Leitão. Conforme já mencionamos, a motorista do veículo, uma médica pediatra de 38 anos, fugiu do local sem prestar socorro.
Após os atendimentos médicos no local, ele foi socorrido ao Hospital dos Fornecedores de Cana em estado grave e faleceu por volta das 20h. A vítima perdeu parte do couro cabeludo, alguns dentes e sofreu um traumatismo cranioencefálico (TCE) grave.
No dia do atropelamento, ele estava sem documentos e tinha somente uma carteira com R$ 24 reais dentro e um maço de cigarros no bolso. O corpo ficou no IML (Instituto Médico Legal) aguardando o reconhecimento da família e liberação para o sepultamento.
Sepultamento
Anderson Cleyton de Souza foi sepultado às 10h, do dia 27 de abril, no Cemitério Municipal da Vila Rezende. Segundo a funerária Grupo Bom Jesus, ele deixa os filhos Caroline Paulino de Souza, Andressa Fischer de Souza (já falecida) e Fabricio Paulino de Souza. Deixa ainda demais parentes e amigos.