Roberta Spínola — irmã de Rafael Alcântara Spínola, homem de 39 anos que ficou desaparecido por 48 dias em Piracicaba (SP) — usou as redes sociais para fazer um desabafo emocionante. Segundo ela, desde que o suposto corpo do irmão foi encontrado, no dia 04 de novembro, o exame de DNA ainda não ficou pronto. E toda essa demora vem abalando toda a família.
“Venho pedir ajuda de todos, pois estamos vivendo um momento de muita dor e descaso dos responsáveis. Desde o dia 18 de setembro de 2020, quando meu irmão desapareceu, iniciamos uma busca incessante com a ajuda de todos que se comoveram com nosso caso. Recebemos diversas informações, checamos todas, mas infelizmente não tivemos nada de concreto. Isto se estendeu por longos 48 dias. No dia 04 de novembro, foi encontrado no bairro Santa Rosa, em Piracicaba, um corpo em estado avançado de decomposição. Ficamos sabendo no dia 05 de novembro. Imediatamente me dirigi até ao IML e, infelizmente, o boné e o tênis eram iguais aos do meu irmão. Por isso, colhemos o exame de DNA no mesmo dia (eu, minha mãe e meu pai). Todos estes exames foram encaminhados do IML de Piracicaba para a Polícia técnico científica de São Paulo. Hoje já estamos no dia 13 de novembro de 2021 — já se passaram 68 dias — e ainda não tivemos resposta alguma. Eu escrevo tudo isto, pois não sei mais a quem recorrer. É uma família que sofre dia e noite sem resposta, vivendo uma tortura. Vejo casos de pessoas com maior notoriedade na sociedade sendo resolvido mais rapidamente, será que até em momento como esse é só o dinheiro e a fama que importam?”
Relembre o caso
Rafael Alcântara Spínola, de 39 anos, desapareceu no bairro São Judas, em Piracicaba, na sexta-feira, dia 18 de setembro de 2020. De acordo com familiares, Rafael Spínola saiu de casa por volta das 09h e nunca mais apareceu.
Já no dia 4 de novembro de 2020, um cadáver foi encontrado na região do bairro Santa Rosa. Em entrevista ao PIRANOT no dia 05, Roberta Spínola confirmou que fez um exame de DNA para reconhecer o corpo. “O estado de decomposição está avançado, mas o boné encontrado próximo dele é muito parecido com um que ele tinha”, comentou ela na época.
Rafael Spínola sofria de depressão e fazia uso de medicamentos.