O clima no Barão da Serra Negra ainda é de tristeza pela eliminação na Copa Paulista, ocorrida na tarde do último sábado, 20, quando o XV de Piracicaba empatou em 1 a 1 com o Taubaté no estádio Joaquim de Morais Filho, casa do adversário, e, desta forma, ficou na terceira colocação do grupo 8. Entretanto, é o instante para fazer avaliações e projetar o que deve ser feito até as próximas eleições do Alvinegro, visando não deixar o clube estagnado até o pleito.
No dia 10 de novembro, haverá Assembleia Geral de Associados, que votarão para renovar 50% do quadro de conselheiros efetivos (15) e de mais 20 suplentes. Três dias depois, ocorre a Reunião Ordinária do Conselho Deliberativo eleito para a definição do presidente e do seu vice, que tomarão posse da diretoria executiva logo em seguida e, assim, iniciarão o mandato de dois anos. A reapresentação do elenco ocorre às 15h desta terça-feira, no estádio municipal.
Confira as avaliações da campanha quinzista feitas pelos atuais responsáveis pelo departamento de futebol profissional do XV de Piracicaba:
Celso Christofoletti, presidente
“Claro que todos os esforços foram feitos para que chegássemos o mais longe possível. Porém, é necessário olhar com a razão e levar vários aspectos em conta, como as dificuldades financeiras, por motivos que todos conhecem, para a montagem do elenco, que cresceu ao longo da competição e enfrentou de igual para igual equipes de Série A1 do Paulista e que contam com uma folha salarial muito maior do que a nossa. Infelizmente, em um grupo muito equilibrado, assim como o da primeira fase, faltou pouco para conseguimos avançar”.
Ricardo Moura, vice-presidente e diretor de futebol
“Acredito que temos bastante pontos positivos para serem levados em conta, como a afirmação de alguns atletas, caso do goleiro Leonardo; mais uma ótima competição realizada pelo Fraga, ambos formados no clube; a volta do Cléber (Gaúcho, técnico), que mais uma vez fez um belo trabalho à frente do time; e algumas contratações que corresponderam muito bem dentro de campo. Esse é o momento de nós nos reunirmos, para vermos onde erramos e acertamos, fazermos um balanço geral e definirmos o que é necessário ser realizado até as eleições, de forma que não prejudique o andamento do clube até essa data”.
Diego Cope, gestor de futebol
“Encontramos um pouco de dificuldades no início, em relação à definição do plantel, por conta do pouco tempo disponível entre o acerto com a parceria e o início do torneio. Então, dentro do que foi traçado, que era equilibrar jogadores de qualidade com um baixo orçamento, acredito que fomos bem. Um determinado número de atletas foi indicado pela parceira do clube e analisado por nós. Essas peças se juntaram à nomes solicitados pelo XV e que tiveram suas contratações viabilizadas por parceiros. Dentre todo o elenco, é natural que uns correspondam mais e outros menos, ainda mais com um período curto para a definição do elenco. Com esse cenário, fizemos uma primeira fase de recuperação, que resultou em uma classificação com duas rodadas de antecedência na chave mais difícil até então. Na segunda fase, oscilamos um pouco e isso nos custou a vaga. No geral, o saldo é positivo”.