Uma guarda civil de 25 anos foi agredida fisicamente na tarde do último sábado (28), em Piracicaba. O caso aconteceu por volta das 14h40, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vila Cristina.
O problema começou quando um homem de 56 anos trafegava pela Avenida Raposo Tavares, defronte ao Hipermercado Dia, momento em que avançou o sinal amarelo e acabou atropelando uma criança na faixa de pedestres. Para não fugir das responsabilidades do acidente, o homem acabou indo, posteriormente, à UPA Vila Cristina para tomar ciência do estado de saúde do garoto. Lá chegando, foi recebido pela família do garoto e houve início uma confusão generalizada.
A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada para conter a situação. Uma das guardas, Renata, conta que sentiu-se ameaçada, e durante a confusão, acabou agredida fisicamente. A guarda conta que até sua farda foi rasgada.
“Uma mulher deu um tapa na minha cara. Eu tentei contê-la, mas daí ela começou a se debater, puxou meu pescoço, rasgou minha farda. Precisei da ajuda de um policial masculino para algemá-la e conduzi-la à delegacia, até porque o que ela fez foi totalmente desnecessário, uma tremenda falta de respeito. Até a enfermeira ficou indignada, tanto que ela mesmo falou para mim que [se voluntariaria] para ser minha testemunha”, comentou a guarda com exclusividade ao Jornal PIRANOT.
Vídeo vazado nas redes sociais
Algumas pessoas presentes no local filmaram a ação do policial. Consequentemente, o vídeo foi jogado nas redes sociais. O material mostra apenas o policial militar retirando a mulher agressora da UPA, mas não fornece nenhuma explicação acerca do que ocorreu de verdade. Esta reportagem serve para esclarecer o real motivo da briga e mostrar que tudo foi desencadeado por conta de uma agressão à guarda.
O Boletim de Ocorrência foi lavrado na natureza de desacato e vias de fato, conforme incurso, respectivamente, nos Artigos 331 e 21. O 3º DP do município ficou encarregado da circunscrição.